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flancos

ilharga | n. f.

Cada uma das partes laterais inferiores do ventre....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


laparão | n. m.

Inflamação dos gânglios e vasos linfáticos....


laparoscopia | n. f.

Exame endoscópico da cavidade abdominal....


laparotomia | n. f.

Abertura cirúrgica da cavidade abdominal....


sobreface | n. f.

A distância entre o ângulo exterior do baluarte e o flanco prolongado....


jacuraru | n. m.

Designação comum aos lagartos da família dos teiídeos, encontrados na Amazónia, de cor esverdeada, flancos inferiores amarelados e manchas escuras no dorso....


imbabala | n. f.

Antílope africano de médio porte (Tragelaphus sylvaticus), de pelagem acastanhada, com algumas riscas ou manchas brancas nos flancos....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


flanco | n. m.

Parte do baluarte compreendida entre a esquina da sua face e a cortina....


semigola | n. f.

Linha tirada do ângulo da cortina de uma fortaleza para o flanco....


través | n. m.

Esguelha; soslaio....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ilhargas (de cavalgadura); flancos....


enfranque | n. m.

Curva que forma o calçado nos selados ou partes laterais do pé (ex.: enfranque de fora; enfranque de dentro)....


tábua | n. f. | n. f. pl.

Peixe perciforme (Oligoplites saurus), da família dos carangídeos, de corpo longo, coloração prateada, sendo mais clara nos flancos, barbatanas amarelas, encontrado no Oceano Atlântico....


espalda | n. f.

Espádua, ombro....


milheiriça | n. f.

Pássaro (Serinus serinus) da família dos fringilídeos, de pequeno porte, dorso e flanco riscados, com cabeça e peito amarelados....


milheirinha | n. f.

Pássaro (Serinus serinus) da família dos fringilídeos, de pequeno porte, dorso e flanco riscados, com cabeça e peito amarelados....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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