PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

ficcional

ficcional | adj. 2 g.

Relativo à ficção; baseado na ficção....


mito | n. m.

História, explicação ou fenómeno ficcional relatado e divulgado como verdadeiro, geralmente por alegadamente ter uma fonte ou origem vagamente relacionada com o relator ou divulgador....


lenda | n. f.

História, explicação ou fenómeno ficcional relatado e divulgado como verdadeiro, geralmente por alegadamente ter uma fonte ou origem vagamente relacionada com o relator ou divulgador....


ficcionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ficção....


criptonite | n. f.

Mineral ficcional de origem extraterrestre e com propriedades tóxicas que enfraquece a personagem do Super-Homem....


ficcionalizar | v. tr.

Tornar ficcional ou transformar numa obra de ficção....


Qualidade do que é ficcional ou relativo à ficção (ex.: a ficcionalidade distingue o autor do narrador)....


novilíngua | n. f.

Língua ou discurso voluntariamente ambíguos ou eufemísticos, usados para enganar ou manipular....


narrador | adj. | n. m.

Entidade ficcional que produz o discurso de uma narrativa (ex.: narrador autodiegético, narrador heterodiegético, narrador homodiegético; narrador omnisciente)....


neolíngua | n. f.

Língua ou discurso voluntariamente ambíguos ou eufemísticos, usados para enganar ou manipular....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).

Ver todas