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fantasiou

sonhado | adj.

Visto ou ouvido em sonho....


Diz-se do esboço ou quadro em que a natureza viva é trasladada à tela sem ficções nem fantasias....


ideia | n. f.

Representação que se forma no espírito....


music-hall | n. m.

Espectáculo de fantasia, de variedades, em que a música serve de pano de fundo....


onirismo | n. m.

Estado de espírito em que este, em vigília, se absorve em sonhos, fantasias ou ideias quiméricas....


romance | n. m. | adj. 2 g.

Narração histórica em versos simples....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


floreado | adj. | n. m.

Enfeitado; vistoso; arrebicado....


vertigem | n. f.

Sensação ilusória de movimento do corpo ou movimento à volta do corpo....


rêverie | n. f.

Produto da imaginação ou do sonho....


fantasista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que tem fantasia....


fantasma | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Visão quimérica como a que oferece o sonho ou a imaginação exaltada....


fantástico | adj. | n. m.

Que não tem realidade e só existe na imaginação (ex.: criaturas fantásticas; ser fantástico)....


majorette | n. f.

Jovem em uniforme de fantasia que se exibe nas festas....


seda | n. f. | n. f. pl.

Fio delgado e brilhante produzido pela larva do bicho-da-seda para construir o casulo que a envolve....


veleidade | n. f.

Vontade hesitante, repentina ou passageira....


realidade | n. f.

Qualidade do que é real....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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