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fórum

foro | n. m.

Praça pública, na antiga Roma....


fórum | n. m.

Praça pública, na antiga Roma....


despublicar | v. tr.

Fazer deixar de estar visível, público, sobretudo em linha (ex.: a autora pediu ao administrador do fórum para despublicar o artigo)....


Frase com que o poeta satírico Juvenal critica os que, na Roma antiga, pediam trigo no Fórum e espectáculos gratuitos no circo, ou seja, aqueles que se contentavam com comida e diversão grátis, sem questionarem o desempenho dos governantes, que, dessa forma, garantiam o apoio da população....


trolar | v. tr. e intr.

Colocar mensagens ou comentários provocadores, maldosos ou ofensivos em sítios de discussão pública on-line, com intuito desestabilizador (ex.: tem claramente a intenção de trolar o fórum; não ligues ao pessoal que anda a trolar)....


Relativo à Internet (ex.: fórum internético; mensagens internéticas)....


guarda | n. f. | n. 2 g.

Entidade, geralmente militarizada, encarregada de patrulhar e vigiar o litoral e as águas territoriais de um país (ex.: foi resgatado por um navio da guarda costeira norte-americana; fórum europeu de guardas costeiras)....


lance | n. m.

Qualquer objecto, facto ou acontecimento cujo nome não se sabe ou não se quer mencionar (ex.: o fórum está divulgando uns lances bem legais)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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