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excluir

afora | adv. | prep.

Para o lado de fora....


Diz-se do casamento de pessoa nobre, geralmente príncipe, com uma pessoa de condição considerada inferior que fica excluída das dignidades de nobreza....


sálico | adj.

Relativo aos francos....


incluindo | prep.

Usa-se para introduzir algo que faz parte de um grupo ou de um todo (ex.: participam no evento várias entidades, incluindo pequenas e médias empresas)....


excluindo | prep.

Usa-se para introduzir algo que não faz parte de um grupo ou de um todo (ex.: a despesa ronda várias centenas de euros, excluindo a reparação do outro veículo)....


mau | adj. | n. m. | interj.

Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus)....


monofisismo | n. m.

Doutrina que atribui a Jesus Cristo uma só natureza, excluindo a sua natureza divina e humana....


neurocrânio | n. m.

Conjunto dos ossos da cabeça que, ligados entre si, formam uma caixa óssea que encerra e protege o encéfalo, formando a parte posterior e superior da cabeça, estando excluído o esqueleto da face....


exclusão | n. f.

Acto ou efeito de excluir ou de ser excluído....


exclusivismo | n. m.

Prática que exclui ou pretende excluir outros....


exclusivo | adj. | n. m.

Que exclui ou serve para excluir....


pária | n. 2 g.

Indiano que não pertence a nenhuma casta e é desprezado pelas outras....




Dúvidas linguísticas



Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).



Sou colaborador de uma empresa, na qual a maioria dos colaboradores são senhoras (mulheres) e uma percentagem muito pequena de homens. Toda a comunicação da empresa é feita no feminino. Reportei à administração esta situação pois a comunicação é toda no feminino, e o que me foi dito é que está correto, devido ao novo acordo ortográfico. Ou seja como a maioria são mulheres a comunicação é feita no feminino. Nós homens, recebemos correspondência com Querida Colaboradora e quando se dirigem aos colaboradores da empresa é sempre como Colaboradoras. A minha questão é se está ou não correto? E em que parte do acordo ortográfico isso está presente?
A situação descrita nada tem a ver com as alterações decorrentes do Acordo Ortográfico de 1990, pois apenas a ortografia da língua portuguesa é regulamentada por actos legislativos. O Acordo Ortográfico é um texto legal que regula unicamente a ortografia do português, sem pretender interferir em outras áreas da língua, como o léxico ou a sintaxe, por exemplo. Se a empresa em questão optou por se dirigir no feminino ao seu grupo de colaboradores, composto maioritariamente por senhoras, com a justificação de que se trata de algo relacionado com o novo Acordo Ortográfico, tal não está correcto.

Em português, para designar todos os elementos de um grupo de pessoas, mesmo quando o género maioritário é o feminino, é possível usar o masculino, ainda que haja só um elemento masculino (ex.: as meninas e o menino estão tão crescidos). Tal acontece porque o masculino é o género não marcado do português, considerado neutro quando não se pretende especificar nenhum género. Esta opção vem sendo progressivamente menos usada, como consequência de preocupações sociais de igualdade de género, de que a língua é um reflexo. Sendo assim, a alternativa mais aconselhável seria fazer referência aos dois géneros, como por exemplo Caro(a) colaborador(a), Caros colaboradores e colaboradoras ou ainda Caras colaboradoras e caros colaboradores.


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