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estaleiro

botadura | n. f.

Lançamento do navio (do estaleiro à água)....


picadeiro | n. m.

Cada um dos madeiros em que assenta a quilha da embarcação no estaleiro....


rijeira | n. f.

A última escora da proa do navio em estaleiro....


berço | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Espécie de plano inclinado pelo qual desliza para a água o navio em estaleiro....


mestrança | n. f.

Conjunto dos mestres que trabalham num estaleiro ou num arsenal marítimo....


contramestre | n. m.

O imediato ao mestre (em navio, fábrica, estaleiro, etc.)....


tercena | n. f.

Doca ou estaleiro....


envazar | v. tr.

Pôr a envazadura no estaleiro (ex.: envazar um navio)....


baleeiro | n. m. | adj.

Barco usado na caça da baleia (ex.: é um dos últimos baleeiros construídos no estaleiro)....


canteiro | n. m.

Local onde se realizam trabalhos de construção e onde se reúnem serviços provisórios de apoio à obra e aos trabalhadores, como alojamento, depósito de materiais, oficina, etc. (ex.: canteiro de construção; explosão de gás em canteiro de obras provoca vários feridos). [Equivalente no português de Portugal: estaleiro.]...


doca | n. f.

Bacia com vários cais, dentro de um porto, para carga, descarga ou abrigo de embarcações....


estaleiro | n. m.

Lugar onde se constroem ou reparam embarcações (ex.: trabalha como soldador num estaleiro naval)....


guia | n. f. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Madeira que, no estaleiro, determina a direcção dos cachorros....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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