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esporasse

chilena | n. f.

Espora com grande roseta....


soleira | n. f.

Limiar da porta....


acicate | n. m.

Espora sem roseta....


esporângio | n. m.

Receptáculo membranoso em que se formam os esporos, nomeadamente em muitas plantas criptogâmicas....


esporim | n. m.

Espora pequena....


mutuca | n. f. | n. m.

Espécie de moscardo grande que persegue os gados....


uredósporo | n. m.

Esporo produzido pela ferrugem do trigo e que propaga esta doença....


nazarena | n. f.

Espora grande. (Mais usado no plural.)...


zoósporo | n. m.

Esporo que contém cílios vibráteis, em algumas algas....


oósporo | n. m.

Esporo sexual que resulta da fecundação da oosfera, em algumas algas e fungos....


prateleira | n. f.

Espécie de estante para colocar pratos....


esporocisto | n. m.

Segunda fase larvar dos vermes trematódeos, de forma alongada, que se desenvolve a partir do miracídio e produz rédias por reprodução assexuada....


-sporo | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de esporo (ex.: micrósporo)....



Dúvidas linguísticas



Há uma espécie de competição na qual são realizadas três provas de três diferente esportes e que recebe o nome de triátlon. Qual seria a definição para uma competição com dois esportes distintos: diátlon ou biátlon?
Como pode constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, uma competição que reúne duas provas distintas pode ser referida como diatlo, diátlon, biatlo ou biátlon. Estas duas últimas formas são consideradas hibridismos, uma vez que o elemento de formação bi- é de origem latina (bis, que significa “duas vezes”) e -atlo/-átlon é de origem grega (áthlon, que significa “prova desportiva”). Os hibridismos são geralmente desaconselhados pelos gramáticos, daí que as formas diatlo e diátlon sejam consideradas preferenciais, uma vez que o elemento compositivo di- é, tal como -atlo/-átlon, de origem grega.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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