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espigara

aristado | adj.

Que tem arestas ou praganas....


bagado | adj.

Que tem muita baga....


Que lavra por sua conta e risco....


Cujas flores estão dispostas em espiga....


arreigada | n. f. | n. f. pl.

Espiga das unhas....


aresta | n. f.

Prolongamento fino e pontiagudo da inflorescência das gramíneas....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


debulha | n. f.

Operação de separar o grão da espiga....


gabela | n. f.

Punhado de espigas cortadas....


gangão | n. m.

Usado na locução adverbial de gangão, de escantilhão; de corrida....


penacheiro | n. m.

Designação comum às plantas do género Callistemon, da família das mirtáceas, de origem australiana, de folhas lanceoladas e inflorescências em forma de espiga....


relva | n. f.

Erva miúda antes de ter a espiga....


sabugo | n. m.

Parte da cabeça do dedo onde a unha se encrava e adere....


salgueirinha | n. f.

Planta da família das litráceas com flores vermelha ou rósea, dispostas em espiga, existentes em Portugal, nos lugares húmidos....


cistanque | n. m.

Género de plantas orobancáceas, com flores dispostas em espiga simples....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Porque escrevemos Henrique com um r e não dois rr? Qual a regra?
A ortografia é um conjunto de regras convencionadas e, na maioria das vezes, é o utilizador da língua que mais lê e mais consulta obras de referência, como dicionários, prontuários e afins, que melhor conhece essas regras e que melhor escreve. Há, no entanto, algumas indicações úteis, no caso da letra r:

a) O erre simples (r) representa o som [R] (consoante vibrante velar) em início de palavra (ex.: rasar, régua, rua), a seguir a uma vogal nasal (ex.: Henrique, honra, tenro), ou em início de sílaba a seguir a uma consoante (ex.: israelita, melro).

b) O erre simples (r) representa o som [r] (consoante vibrante alveolar) em contexto intervocálico, antecedido de vogal oral (ex.: cara, puro), nos grupos consonânticos br, cr, dr, fr, gr, pr, tr e vr (ex.: abrir, credo, coldre, fraco, grua, imprimir, latrina, nevrose), ou em final de sílaba (ex.: cargo, partir, querer, surto); o erre simples nunca representa o som [r] em início de palavra.

c) O erre dobrado (rr) representa sempre o som [R] e apenas em contextos intervocálicos (ex.: barra, errado, mirra, socorro, urro), nunca em início de palavra ou depois de consoante.


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