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espargos

turião | n. m.

Rebento de certas plantas, como o espargo, que sai da parte subterrânea do caule e se transforma num caule aéreo....


asparágeas | n. f. pl.

Tribo de liliáceas a que serve de tipo o espargo vulgar....


aspárago | n. m.

Género de plantas liliáceas a que pertence o espargo....


aveludado | adj. | n. m.

Sopa de consistência cremosa, cujos ingredientes são cozidos e liquidificados (ex.: aveludado de espargos)....


espargueira | n. f.

Terra em que se cultivam espargos....


Sulco ou vala especial em que se semeiam ou cultivam os espargos....


esparregado | n. m. | adj.

Guisado de espargos ou outras hortaliças cozidas e picadas ou reduzidas a puré....


asparagina | n. f.

Princípio imediato do suco do espargo....


esparregar | v. tr. e intr.

Guisar (geralmente espargos, espinafres, nabiças, couves, etc.), depois de cortar, cozer e temperar....


espargo | n. m.

Designação comum às plantas do género Asparagus....


aspargo | n. m.

Designação comum às plantas do género Asparagus....


melindre | n. m.

Tendência para se ofender ou para se constranger....


Designação dada a várias espécies de plantas herbáceas da família das asparagáceas, do género Asparagus, perenes e de caules verdes muito ramificados, folhas aciculares e pequenas flores, cultivadas como ornamentais....


bravo | adj. | adj. n. m. | n. m. | interj.

Que cresce sem ser plantado (ex.: espargos bravos)....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.


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