PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

esferazinha

armilar | adj. 2 g.

Que tem armilas....


esferal | adj. 2 g.

Da esfera; esférico....


Diz-se da projecção da esfera em que os paralelos são rectilíneos....


Que se refere simultaneamente à esfera pública e à esfera privada....


prolato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno de seu semieixo maior (ex.: elipsóide prolato; esfera prolata)....


oblato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno do seu eixo menor (ex.: elipsóide oblato; esfera oblata)....


armila | n. f. | n. f. pl.

Círculo, aro....


batisfera | n. f.

Esfera muito resistente, suspensa por um cabo que permite descer às profundidades do mar....


calota | n. f.

Parte de uma superfície esférica limitada por um plano que corta a esfera....


exosfera | n. f.

Camada de atmosfera, acima da ionosfera, que se estende para além de 1000 km de altitude aproximadamente, onde as moléculas mais leves escapam à gravidade e se elevam lentamente para o espaço interplanetário....


orosfera | n. f.

Parte sólida da superfície da Terra....


sociedade | n. f.

Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis....


troposfera | n. f.

Camada atmosférica em contacto com a Terra e cuja espessura aumenta do pólo (5 km) ao equador (18 km)....


ecosfera | n. f.

O mesmo que biosfera....


ozonosfera | n. f.

Região da atmosfera que concentra a maior parte do ozono atmosférico e que constitui uma barreira à passagem dos raios ultravioletas....


geosfera | n. f.

Parte sólida do planeta Terra, composta pela litosfera, pelo manto terrestre e pelo núcleo terrestre....


fliperama | n. m.

Jogo que consiste em atingir com uma esfera alvos que correspondem a pontuações, geralmente realizado através de um mecanismo eléctrico colocado num plano inclinado....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas