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envelhecerei

Que está ou aparenta ser muito envelhecido....


Que sofre de ou apresenta caquexia ou enfraquecimento geral das funções vitais....


senecto | adj.

Que existe há muito tempo....


senescente | adj. 2 g.

Que vai envelhecendo ou apresenta senescência (ex.: células senescentes, pele senescente)....


antienvelhecimento | adj. 2 g. 2 núm.

Que pretende reduzir ou atrasar o envelhecimento (ex.: tratamentos antienvelhecimento)....


edêntulo | adj.

Que não tem dentes (ex.: paciente edêntulo; região edêntula)....


acabadote | adj.

Que está um tanto acabado ou envelhecido....


andropausa | n. f.

Diminuição da actividade sexual no homem devido ao envelhecimento....


progéria | n. f.

Doença genética que se caracteriza por envelhecimento precoce e, nas crianças, nanismo....


sarcopenia | n. f.

Perda progressiva de massa, força e coordenação muscular, geralmente resultado do processo de envelhecimento....


agérato | n. m.

Planta da família das compostas, nativa do continente europeu, com folhas lanceoladas e flores amarelas....


gerontologia | n. f.

Estudo dos fenómenos associados ao envelhecimento humano....


estufagem | n. f.

Acto ou efeito de estufar....


Acto ou efeito de senilizar ou de se senilizar....


patine | n. f.

Camada, formada por associação complexa de compostos de cobre, chumbo e zinco, que se forma em estátuas, moedas e outros objectos de cobre ou de ligas que contêm cobre, como bronze, devido a alteração natural resultante da exposição aos elementos (ex.: patine de cor verde)....


agerato | n. m.

Planta da família das compostas, nativa do continente europeu, com folhas lanceoladas e flores amarelas....


caco | n. m. | n. m. pl.

Fragmento de vidro ou louça quebrada....


cacumbu | n. m.

Metade do dia santo que vai da quinta-feira à sexta-feira da Semana Santa....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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