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enquadramentos

Grande evento desportivo com diversas modalidades, cujos atletas se enquadram em alguma categoria de deficiência. (Também usado no plural.)...


Grande evento desportivo com diversas modalidades, cujos atletas se enquadram em alguma categoria de deficiência. (Também usado no plural.)...


Acto ou efeito de reenquadrar; novo enquadramento (ex.: reenquadramento profissional; reenquadramento de imagem)....


plano | adj. | n. m.

Que não tem desigualdades nem diferenças de nível (ex.: a região era plana, mas pantanosa)....


close-up | n. m.

Modo de enquadramento de uma imagem em que se foca ou enquadra apenas uma parte do assunto ou objecto....


enquadrável | adj. 2 g.

Que se pode enquadrar (ex.: o caso não é enquadrável em nenhuma das excepções previstas)....


Que enquadra ou serve para enquadrar (ex.: empresa enquadradora de estágios)....


enquadrante | adj. 2 g.

Que enquadra ou serve para enquadrar....


ectomorfo | adj. n. m.

Que ou quem tem características corporais que se enquadram na ectomorfia ou numa estrutura física tendencialmente caracterizada pela magreza....


mesomorfo | adj. | adj. n. m.

Diz-se dos estados da matéria intermediários, entre o estado amorfo e o estado cristalino....


endomorfo | adj. n. m.

Que ou quem tem características corporais que se enquadram na endomorfia ou numa estrutura física tendencialmente caracterizada pelo arredondamento das curvas corporais....


Acto ou efeito de enquadrar ou de se enquadrar....


Que manipula ou pretende manipular (ex.: enquadramento manipulatório; citação descontextualizada e manipulatória)....


contexto | n. m.

Conjunto de circunstâncias à volta de um acontecimento ou de uma situação....


Relativo ao direito romano (ex.: enquadramento jusromanístico, interpretação jusromanística; literatura jusromanística)....


desenquadrar | v. tr. | v. pron.

Tirar do quadro ou da moldura....


enquadrar | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr em quadro....


reenquadrar | v. tr. e pron.

Enquadrar ou enquadrar-se novamente (ex.: reenquadrar o modelo de desenvolvimento)....



Dúvidas linguísticas



Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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