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enfermeiras

pré-parto | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Que antecede o parto; que acontece antes do parto (ex.: aulas pré-parto)....


parabolano | n. m.

Serventuário eclesiástico que desempenhava funções de enfermeiro....


celestina | n. f. | n. m.

Planta corimbífera, de belas flores azuis....


perfusionista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem como actividade profissional controlar uma máquina de circulação extracorporal e dispositivos relacionados durante intervenções cirúrgicas, geralmente operações cardíacas (ex.: médico perfusionista; a equipa inclui cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e perfusionistas)....


intensivista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em cuidados intensivos (ex.: enfermeira intensivista, médico intensivista; o hospital contratou mais um intensivista)....


triador | adj. n. m.

Que ou quem tria ou faz a triagem (ex.: os triadores separam os resíduos; enfermeiro triador)....


dócil | adj. 2 g.

Que é fácil de guiar ou de ensinar ou que aceita a vontade de outrem (ex.: animal dócil; criança dócil)....


chefe | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pessoa que dirige ou comanda alguma coisa....


enfermagem | n. f.

Arte ou ciência de cuidar e tratar dos doentes, promovendo ou prevenindo a saúde....


enfermeiro | n. m.

Profissional de saúde, habilitado a cuidar de doentes em hospitais, clínicas, empresas, escolas, etc. ou no domicílio....


ai | interj. | n. m. | n. m. pl.

Expressão designativa de dor, desagrado, surpresa ou, por vezes, alegria (ex.: ai, que grande desgraça; ai, fiquei tão contente com a notícia!)....


desalgaliar | v. tr.

Retirar a algália a (ex.: o enfermeiro desalgaliou o doente)....


realgaliar | v. tr.

Voltar a algaliar (ex.: o enfermeiro realgaliou o doente)....


Chefe dos enfermeiros ou de uma equipa de enfermeiros....


Peixe de esqueleto cartilaginoso (Ginglymostoma cirratum), da família dos ginglimostomatídeos, de cabeça larga e achatada com dois barbilhões nasais curtos, barbatanas dorsais e peitorais arredondadas, coloração acastanhada ou bege, que se alimentam de pequenos peixes e invertebrados....


ordem | n. f.

Disposição conveniente....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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