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emaranhámos

Despenteado; solto; que traz o cabelo revolto ou emaranhado....


Diz-se da figura que, entrando noutra transparente, tem um esmalte na parte entrada e outro na que sobressai....


enleado | adj.

Entrelaçado, emaranhado....


enredado | adj.

Que apresenta disposição como de rede; emaranhado; labiríntico....


enriçado | adj.

Que se enriçou (ex.: cabelo enriçado)....


implexo | adj.

Entretecido, emaranhado....


enrediço | adj.

Que se enreda ou emaranha facilmente....


hirsuto | adj.

Que tem pêlos longos e bastos (ex.: barba hirsuta)....


labirinto | n. m.

Edifício do qual é difícil sair, devido ao elevado número de divisões que se entrecruzam....


trunfa | n. f.

Espécie de turbante....


entralhoada | n. f.

Emaranhamento de entralhos ou dos fios com que se cose a rede à tralha....


grenha | n. f.

Cabeleira desgrenhada....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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