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diluam

diluente | adj. 2 g. | n. m.

Que dilui....


diabetes | n. 2 g. 2 núm.

Designação dada a um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por abundantes secreções de urina e por possíveis complicações crónicas variadas....


Injecção de tuberculina diluída para ensaiar o diagnóstico da tuberculose....


orchata | n. f.

Refresco feito com pevides de melancia, água e açúcar....


godilhão | n. m.

Nó formado por lã ou fios empastados....


aguada | n. f.

Lugar onde os navios se abastecem de água potável....


aguarela | n. f.

Pintura feita com tintas diluídas em água....


cachirim | n. m.

Caldo de beiju, diluído em água....


guache | n. m.

Preparação feita com substâncias corantes, diluídas em água, a que se adicionou goma-arábica e mel para as tornar pastosas....


infunde | n. m.

Massa de mandioca diluída em molho....


áraque | n. m.

Bebida alcoólica feita com essência de anis, geralmente diluída em água....


ceruminolítico | adj. n. m.

Que ou medicamento que serve para diluir ou amolecer o cerume dos ouvidos....


hipocoagulado | adj. n. m.

Que ou quem está sob hipocoagulação ou em tratamento com fármacos que diluem o sangue e reduzem a coagulação (ex.: doente hipocoagulado; medicação para hipocoagulados)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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