PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

diafragmar

frénico | adj.

Relativo ou pertencente ao diafragma....


freno- | elem. de comp.

Exprime a noção de faculdade mental (ex.: frenopatia)....


diafragma | n. m.

Músculo que separa o peito do abdómen....


frenite | n. f.

Inflamação do diafragma....


soluço | n. m.

Contracção espasmódica do diafragma acompanhada de um ruído particular, produzido pela passagem do ar na glote....


parafrenia | n. f.

Designação genérica para perturbações mentais como demência, paranóia ou delírio....


singulto | n. m.

Contracção espasmódica do diafragma acompanhada de um ruído particular, produzido pela passagem do ar na glote....


Relativo às costas ou costelas e ao diafragma (ex.: região costofrénica; seios costofrénicos)....


tórax | n. m. 2 núm.

Cavidade dos vertebrados limitada pelas costelas e o diafragma, e que contém o coração e os pulmões....


Doença mental complexa, caracterizada, por exemplo, pela incoerência mental, personalidade dissociada e ruptura de contacto com o mundo exterior....


estômago | n. m.

Órgão do aparelho digestivo, em forma de bolsa, onde o bolo alimentar é digerido, situado abaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdómen, entre o esófago e o duodeno....


-frenia | elem. de comp.

Exprime a noção de patologia mental (ex.: bradifrenia; esquizofrenia)....


caixa | n. f. | n. 2 g. | n. m.

Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa....



Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


Ver todas