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desmentindo

retractado | adj.

Que se retractou, se desdisse; desmentido....


desdito | adj.

Que se desmentiu ou desdisse....


desmentido | adj. | n. m.

Dado como falso (um boato, uma afirmação)....


desmentidura | n. f.

Luxação ou deslocação de um osso; torcedura....


Qualidade do que é irretractável, do que não pode ser desmentido ou revogado....


contradita | n. f.

Alegação que impugna alegação da parte contrária....


desmentidor | adj. n. m.

Que ou aquele que desmente....


Acto ou efeito de retractar-se, de desdizer-se....


atestar | v. tr.

Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais)....


denegar | v. tr.

Negar, recusar, indeferir....


desmentir | v. tr.

Contraditar; contradizer....


negar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Afirmar que algo não existe ou não é verdadeiro....


improbar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


improvar | v. tr.

Manifestar decisão ou julgamento negativo....


renegar | v. tr. e intr.

Deixar o seu partido ou a sua religião por outra; abjurar....


refutar | v. tr.

Destruir com razões de peso o que outrem estabeleceu....


Que se não foi negado ou dado como falso; que não foi alvo de desmentido (ex.: afirmações indesmentidas; facto indesmentido)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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