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desfilei

jugo | n. m.

Peça de madeira que une os bois de uma junta....


samba | n. m.

Dança cantada, de origem africana, compasso binário e acompanhamento obrigatoriamente sincopado. [O samba rural distingue-se do samba urbano, no carácter musical e na coreografia.]...


sambódromo | n. m.

Local onde desfilam escolas de samba....


arruada | n. f.

Passeio pelas ruas (ex.: a festa teve início com a arruada do grupo coral)....


afoxé | n. m.

Grupo de foliões, geralmente associados a uma casa de candomblé, que desfila no Carnaval baiano, dançando e cantando em língua africana....


bicicletada | n. f.

Manifestação, desfile ou passeio cujos participantes se deslocam de bicicleta (ex.: bicicletada de protesto)....


desfilada | n. f.

Acto de desfilar; rapidez....


desfile | n. m.

Acto de desfilar....


corso | n. m.

Caça que os navios particulares dão aos navios mercantes da nação inimiga....


macabro | adj. | n. m.

Que é relativo à morte....


porta-bandeira | n. 2 g.

Oficial que leva a bandeira de um regimento....


abre-alas | n. m. 2 núm.

Carro alegórico, adorno ou dístico que inicia o desfile de uma escola de samba ou de um bloco carnavalesco (ex.: à frente vai o abre-alas do bloco)....


passista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem dança bem o samba, em especial em desfile de escola de samba....


bloco | n. m.

Massa (porção volumosa e sólida)....


brincante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que brinca (ex.: as crianças são seres brincantes)....


grife | n. f.

Empresa criadora ou distribuidora de artigos comerciais de luxo (ex.: a grife cancelou o desfile de moda)....


lombrar | v. intr.

Estar sob o efeito de drogas....


Palavras que, segundo Suetónio, pronunciavam os gladiadores ao desfilar, antes do combate, por diante da tribuna imperial....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.


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