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desentendi

diferendo | n. m.

Desacordo, contestação, divergência, desentendimento, desinteligência....


briga | n. f.

Disputa acompanhada de confronto físico de parte a parte (ex.: briga de rua)....


dissensão | n. f.

Acto ou efeito de dissentir....


dissenso | n. m.

Acto ou efeito de dissentir....


milando | n. m.

Briga, desentendimento, disputa, problema (ex.: entendam-se e acabem lá com esse milando)....


mexida | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de mexer....


frege | n. m.

Desentendimento verbal....


pega | n. f. | n. f. (PT) / n. m. (BR) | n. m.

Desentendimento, desavença....


perrengue | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Discussão ou desentendimento violentos (ex.: rolou um perrengue feio entre os dois)....


aludir | v. tr.

Fazer alusão ou referência vaga a (ex.: aludiu a desentendimentos antigos)....


atritar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir irritação ou desentendimento (ex.: estas coisas atritam com o feitio do pai; atritou-se com o chefe)....


desentender | v. tr. e intr.

Dar-se por desentendido....


saia | n. f. | n. f. pl.

Situação constrangedora ou de difícil resolução, geralmente envolvendo conflito, desentendimento ou indiscrição (ex.: o apresentador passou por uma tremenda saia justa)....


besta | n. f. | adj. 2 g. n. f. | adj. 2 g.

Fingir ignorar um assunto; fazer-se desentendido ou inocente (ex.: não se faça de besta, você sabe do que estou falando)....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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