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desempregares

donde | contr.

Usa-se para indicar origem, proveniência (ex.: ouvíamos o cantar do galo, vindo não sabemos bem donde; donde era o vinho?)....


empregado | n. m. | adj.

Aquele que exerce qualquer emprego....


Conceito ou sistema social e laboral que facilita a contratação e despedimento, ao mesmo tempo que dá protecção e garantias aos desempregados....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter industrial; acto ou efeito de desindustrializar (ex.: a desindustrialização da região provocou desemprego e emigração; processo de desindustrialização)....


grandolada | n. f.

Forma de protesto que consiste em entoar a canção Grândola para interromper ou impedir intervenções públicas (ex.: desempregados prometem grandolada no parlamento)....


Acto ou efeito de requalificar (ex.: requalificação profissional dos desempregados; obras de requalificação)....


subsídio | n. m.

Quantia com que o Estado ou outra corporação concorre para obras de interesse público....


demitir | v. tr. | v. pron.

Tirar um cargo a....


desanichar | v. tr.

Tirar do nicho; desalojar....


trabalhar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar determinada forma a (ex.: trabalhar a madeira)....


desemprego | n. m.

Perda de lugar que desempenhava....


segurança | n. f. | n. 2 g.

Acto ou efeito de segurar....


Situação económica de um país ou região que combina a inflação com estagnação no desenvolvimento económico e aumento do desemprego....


Pagamento recebido do Estado por um trabalhador desempregado. (Equivalente no português de Portugal: subsídio de desemprego.)...


Pagamento recebido do Estado por um trabalhador desempregado. (Equivalente no português de Portugal: subsídio de desemprego.)...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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