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dívida

alazarado | adj.

Que tem muitas dívidas....


Que é muito elevado ou de grandes proporções (ex.: dívidas astronómicas)....


Relativo a contribuição (ex.: dívida contributiva)....


flutuante | adj. 2 g.

Diz-se da dívida pública que tem de satisfazer-se em prazo determinado....


fundado | adj.

Que tem fundamento....


Que tem uma justificação, razão ou explicação (ex.: um resgate da dívida politicamente mal justificado deu azo a perguntas indiscretas por parte da oposição)....


empenhado | adj.

Que tem muitas dívidas....


oberado | adj.

Que está cheio de dívidas....


arrasto | n. m.

Como resultado ou consequência de algo (ex.: depois das dívidas, a falência veio por arrasto)....


débito | n. m.

Quantia que se deve....


deve | n. m.

Página ou coluna do livro Razão em que se lançam as importâncias em dívida ou os valores existentes....


executória | n. f.

Juízo ou repartição por onde corre a execução das dívidas de alguma corporação....


gage | n. m.

Objecto que se dá como garantia de pagamento de uma dívida....


perdão | n. m. | interj.

Remissão de culpa, dívida ou pena....


penhor | n. m.

Objecto de valor que se dá ou se toma para segurança de alguma dívida ou contrato....


jurista | n. 2 g.

Pessoa que empresta dinheiro a juros ou possui títulos da dívida pública e recebe os respectivos juros....


calacre | n. m.

Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé....


finta | n. f.

Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé....


arresto | n. m.

Medida preventiva que consiste na apreensão judicial de bens como garantia do pagamento de dívida ao credor arrestante (ex.: arresto de contas bancárias; arresto de um imóvel)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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