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cristianismo

Relativo aos primórdios do cristianismo....


Que é anterior ao cristianismo (ex.: religião pré-cristã)....


cristianismo | n. m.

Religião monoteísta fundada sobre a vida de Jesus Cristo e os seus ensinamentos....


encratita | n. 2 g.

Membro de uma seita dos primórdios do cristianismo (século II) que reprovava o casamento....


moslemita | n. 2 g.

Pessoa que deixou o Cristianismo para abraçar o Islamismo....


episcopisa | n. f.

Mulher que nos princípios do cristianismo desempenhava certas funções sacerdotais sem jurisdição episcopal....


cristofobia | n. f.

Aversão ao cristianismo, a Cristo ou ao que é cristão....


gnosticismo | n. m.

Conjunto de movimentos religiosos dos primeiros séculos do cristianismo, considerados heréticos, que combinam o misticismo, o sincretismo religioso e correntes filosóficas....


protocristão | adj. | adj. n. m.

Relativo ao protocristianismo....


angelita | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou herege de seita que adorava os anjos, durante os primeiros anos do cristianismo....


ebionita | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pertencia a uma seita herética judaico-cristã dos primeiros séculos do cristianismo....


aquariano | adj. | adj. n. m.

Relativo a ou indivíduo dos aquarianos, seita dos primeiros tempos do cristianismo, que preconizava a substituição do vinho pela água na eucaristia....


Período dos primórdios do cristianismo (séculos I a III d.C.), no qual não existia ainda uma institucionalização ou um corpo de doutrinas organizado....


marrano | n. m. | adj. | adj. n. m.

Que ou quem, sendo judeu na Península Ibérica, se converteu contra a sua vontade ao cristianismo, sendo suspeito de praticar secretamente a religião judaica (ex.: comunidade marrana; judeus marranos; é um filme sobre os marranos de Belmonte)....


marranismo | n. m.

Prática secreta da religião judaica na Península Ibérica por judeus involuntariamente convertidos ao cristianismo (ex.: estudos sobre o marranismo)....


ágape | n. m.

Refeição que durante os primeiros séculos do Cristianismo os fiéis tomavam diariamente em comum....


apóstolo | n. m. | n. m. pl.

O que foi o primeiro a pregar o Cristianismo num país....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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