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contratação

Cláusula cuja inexecução determina a nulidade de um contrato....


contracto | adj.

Que sofreu contracção....


garantido | adj.

Afiançado; cuja boa qualidade é afiançada, sob pena de rescisão do contrato de venda....


írrito | adj.

Que fica sem efeito ou validade....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


Que estabelece vínculo com; que vincula (ex.: acordo vinculativo; contrato vinculativo)....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


apenado | adj.

Castigado com pena....


ipso jure | loc.

Expressão usada para referir algo que resulta de um direito (ex.: a cláusula resolutória expressa tem autoridade para dissolver o contrato, ipso jure , sem depender de sentença )....


vassálico | adj.

Relativo a vassalo ou a vassalagem (ex.: contrato vassálico)....


compromisso | n. m.

Obrigação ou promessa feita por uma ou mais pessoas....


demissão | n. f.

Acto ou efeito de demitir....


futuro | adj. | n. m.

Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




A minha dúvida é a seguinte: o singular, em português claro, da palavra "sandwich" é sande ou sandes. Esta dúvida deve-se ao facto de que algumas pessoas usarem "sande" e outras usarem "sandes"! Na minha opinião, o singular será "sande". Espero não estar enganado! Sei que não é uma dúvida que irá salvar a Humanidade mas gostava de que me esclarecessem!
As palavras sande e sandes são sinónimas de sanduíche, o aportuguesamento da palavra inglesa sandwich. As duas formas, sande e sandes, são obtidas por truncação (processo de formação de palavras que consiste na redução de um termo sem alteração do seu significado ou da sua categoria gramatical) do substantivo sanduíche, sendo que no caso de sandes se verifica o acréscimo paragógico de um -s expressivo.

O plural de sande forma-se de modo regular, acrescentando um s ao final da palavra (ex.: comeu uma sande de fiambre / comeu duas sandes de fiambre), enquanto a palavra sandes é invariável em número, isto é, a forma singular é igual à forma plural (ex.: a sandes de frango estava deliciosa / as sandes de frango estavam deliciosas). Em português, existem vários casos de pares de variantes em que uma delas flexiona em número e a outra, que corresponde graficamente ao plural da primeira, é invariável em número, tais como cosmo / cosmos, lava-loiça / lava-loiças ou pobretana / pobretanas.


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