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condutas

infraccional | adj. 2 g.

Relativo a infracção (ex.: conduta infraccional)....


camaleão | n. m. | n. m. pl.

Réptil sáurio, de olhos grandes e salientes e língua protráctil e pegajosa com que caça os insectos de que se alimenta. (A sua pele pode mudar de cor.)...


facção | n. f.

Grupo de indivíduos partidários de uma causa comum....


rumo | n. m.

Cada um dos intervalos compreendidos entre as 32 divisões da rosa-dos-ventos....


darma | n. m.

No hinduísmo, conjunto dos princípios religiosos e morais que regem a conduta individual e social....


arte | n. f.

Capacidade ou habilidade para a aplicação de conhecimento ou para a execução de uma ideia....


dreno | n. m.

Tubo flexível, com muitos furos, que se coloca em certas feridas e permite o escoamento de líquidos patológicos....


fístula | n. f.

Orifício ou canal patológico que permite a passagem de matérias orgânicas, como sangue, pus, urina ou fezes (ex.: fístula anal; fístula externa; fístula interna; fístula obstétrica)....


moral | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Relativo à moral....


Fenómeno social que consiste na progressiva permissão das condutas tradicionalmente condenadas por lei. (O permissivismo constitui também um movimento ideológico dependente do individualismo liberal, do agnosticismo, do historicismo e do positivismo jurídico.)...


rotura | n. f.

Acto ou efeito de romper (ex.: a rotura de uma conduta provocou uma inundação)....


electrocalha | n. f.

Conduta metálica rígida perfurada, destinada à distribuição, geralmente horizontal, de fios e cabos eléctricos....


canafístula | n. f.

Planta arbórea (Cassia fistula) da família das leguminosas faseoláceas, usada com fins medicinais....


corgo | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


córrego | n. m.

Rego por onde corre bastante água....


correição | n. f.

Vistoria que se deve fazer a certas condutas de água comum, para se verificar se os proprietários dos terrenos marginais conservam limpa a parte que lhes compete....


radicalismo | n. m.

Sistema político que exige reformas em sentido liberal e económico....


senda | n. f.

Caminho estreito....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Gostaria de, se possível, obter um esclarecimento quanto ao uso da vírgula (,). Quero saber se se usa a vírgula depois de parênteses numa frase.
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, a vírgula pode surgir depois de parênteses se houver necessidade de ser utilizada para separar grupos sintácticos. É agora necessário referir que os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos “( )”, rectos “[ ]” ou angulares “< >” - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada.
Analisem-se, a título de exemplo, as frases abaixo:

a) Ele respeita os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites), observando todas as regras.
b) Os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites) foram respeitados.

Em a), a coordenação proibição, obrigação e limites surge como informação adicional ou explicitação de os sinais de trânsito. Há utilização de vírgula a seguir ao parêntese porque a oração gerundiva que se segue, por ter um carácter adverbial ou circunstancial, é separada da oração principal. O uso da vírgula é independente do uso dos parênteses, pois se a locução entre parênteses não estiver na frase (e é característica da informação entre parênteses o facto de ser adicional ou não essencial), a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Ele respeita os sinais de trânsito, observando todas as regras.).

Em b), a coordenação proibição, obrigação e limites surge igualmente como informação adicional não essencial, mas não poderá haver utilização de vírgula a seguir ao parêntese, porque o que se segue é o predicado do sujeito da frase (foram respeitados) e, do ponto de vista lógico e gramatical, não há motivo para aí colocar uma vírgula. Da mesma forma que em a), se a locução entre parênteses não existir na frase, a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Os sinais de trânsito foram respeitados.).


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