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condicional

contanto | adv.

Usado na locução conjuncional condicional contanto que....


Diz-se de pronome átono que está entre o radical e a desinência, no futuro do indicativo e no condicional (ex.: conjugá-lo-ei)....


finito | adj. | n. m.

Que é relativo aos modos indicativo, conjuntivo, condicional ou imperativo do verbo (ex.: formas verbais finitas)....


liberdade | n. f. | n. f. pl.

Estado ou condição de quem não está detido, nem preso (ex.: liberdade condicional; pássaros em liberdade)....


tmese | n. f.

Figura pela qual se divide uma palavra metendo outra ou outras de permeio (ex.: a tmese é comum no futuro e no condicional dos verbos portugueses, como em empregá-lo-ei por *empregarei-o)....


Factor que condiciona ou que cria condicionamentos....


sursis | n. m. 2 núm.

Suspensão condicional de uma pena de prisão (ex.: foi condenada a dois anos de prisão, com direito a sursis)....


livramento | n. m.

Soltura de pessoa que estava presa (ex.: livramento condicional)....


reforço | n. m.

Apresentação do estímulo que desencadeia a reacção incondicional, em vez do estímulo condicional....


conjunção | n. f.

Conjunção que introduz orações subordinadas completivas e adverbiais (ex.: conjunção subordinativa causal; conjunção subordinativa completiva; conjunção subordinativa condicional; conjunção subordinativa temporal)....


mesóclise | n. f.

Colocação do pronome átono entre o radical e a desinência, no futuro do indicativo e no condicional (ex.: há mesóclise em conjugá-lo-ei)....


haver | v. tr. | v. pron. | v. auxil. | n. m. | n. m. pl.

Usa-se seguido da preposição de e do infinitivo do verbo principal para criar formas perifrásticas de futuro ou condicional, por vezes com modalização de desejo, dever, fatalidade, intenção ou possibilidade (ex.: hei-de ir ao Japão; haviam de estudar; eles haverão de ter remorsos; haveríamos de dormir ao relento)....


condicional | adj. 2 g. | n. m.

Que exprime condição....


incondicional | adj. 2 g.

Que não depende de condições (ex.: apoio incondicional)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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