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concreções

Que forma concreção ou em que há concreção (ex.: solo concrecionado; superfície concrecionada)....


Que contém vários metais (ex.: complexo polimetálico; concreções polimetálicas; nódulo polimetálico)....


concreção | n. f.

Agregação sólida que se forma em certos tecidos ou órgãos (ex.: concreções biliares)....


otólito | n. m.

Concreção pétrea do ouvido interno dos vertebrados....


estalactite | n. f.

Concreção calcária suspensa da abóbada das grutas e produzida pela infiltração lenta das águas....


estalagmite | n. f.

Concreção calcária mamilosa formada no solo das cavidades subterrâneas pela queda lenta das águas que filtram pela abóbada. (Corresponde a uma estalactite com a qual por vezes chega a unir-se, formando coluna.)...


histerólito | n. m.

Concreção calcária nas paredes do útero....


holotúria | n. f.

Animal equinodermo marinho, de corpo alongado, com tegumento mole, granulações ou concreções calcárias, boca, numa das extremidades oposta ao ânus, cercada de tentáculos, utilizado desidratado na cozinha oriental....


antosperma | n. m.

Pequenas concreções coradas, dispersas no tecido de certas plantas....


tofo | n. m.

Concreção calcária que se forma junto das articulações....


pisólito | n. m.

Concreção calcária que se assemelha a uma ervilha ou a uma aglomeração delas....


tricobezoar | n. m.

Bola ou concreção de pêlos ou de cabelos que se forma no estômago ou nos intestinos de certos animais....


Bola ou concreção de fármacos não digeridos que se forma no estômago ou nos intestinos de certos animais....


fitobezoar | n. m.

Bola ou concreção de vegetais não digeridos que se forma no estômago ou nos intestinos de certos animais....


Bola ou concreção de vegetais não digeridos e de pêlos ou de cabelos que se forma no estômago ou nos intestinos de certos animais....


espeleotema | n. m.

Massa rochosa, em grutas ou locais afins, que resulta da sedimentação e cristalização de minerais dissolvidos na água (ex.: as estalactites e as estalagmites são espeleotemas)....


litologia | n. f.

Tratado dos cálculos e concreções que se formam no organismo humano....


racemoso | adj.

Que tem a forma de cacho....




Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Ao utilizar um parafuso sobre uma rosca, de maneira indevida ou forçada, ocorre um desgaste ou mesmo uma inutilização desta rosca. Sempre utilizei e ouvi o termo "espanar" a rosca. O termo está incorreto?
O verbo espanar, que deriva do italiano spanare e é homónimo do verbo espanar derivado de pano, encontra-se registado no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa com o sentido “desgastar (uma rosca) até ao ponto da sua inutilização”, sendo, de acordo com o mesmo dicionário, uma palavra de curso mais generalizado no Brasil.

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