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comprida

afitado | adj.

Diz-se das folhas lineares muito compridas....


Cujo bico é mais largo que comprido....


alongado | adj.

Que é longo, comprido (ex.: silhueta alongada)....


bacilar | adj. 2 g.

Bacilário....


boiado | adj.

Diz-se do anzol, preso a linha comprida....


comprido | adj.

Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário....


Que lavra por sua conta e risco....


Diz-se do cacho de uvas comprido, mas com poucos bagos....


eutícomo | adj.

Que tem cabelo grosso e comprido....


estirado | adj.

Estendido ao comprido; extenso....


extenso | adj.

Que tem extensão....


Que tem filamentos delgados e compridos....


flageliforme | adj. 2 g.

Comprido e delgado (falando de troncos, raízes, etc.)....


gladiado | adj.

Que é comprido e tem arestas salientes, como um objecto cortante; ensiforme....


lanceolado | adj.

Que tem a forma do ferro da lança....


macrócero | adj.

Que tem cornos ou antenas muito compridas....


longal | adj. 2 g.

Alongado, comprido....


longípede | adj. 2 g.

Que tem pés compridos....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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