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colherzinha

mo | contr.

Contracção dos pronomes me e o (ex.: preciso dessa colher, podes passar-ma, por favor?)....


perceptor | adj.

Que tem a faculdade de perceber....


gadanha | n. f.

Colher grande, funda e de cabo comprido, geralmente usada para servir sopa ou outros alimentos líquidos....


garavato | n. m.

Vara com um gancho na extremidade para colher fruta....


garfada | n. f.

Acto de colher com o garfo....


colherim | n. m.

Instrumento metálico achatado, de forma triangular, que se liga a um cabo, usado por pedreiros e estucadores e em escavações arqueológicas....


mexão | n. m.

Colher de pau de grandes dimensões, usada geralmente para mexer papas....


pauzeiro | n. m.

Indivíduo que prepara a madeira para fazer tamancos ou colheres de pau....


carregadeira | n. f.

Cabo com que se carregam ou colhem as velas dos navios....


colheita | n. f.

Acto ou efeito de colher os produtos da terra....


colhera | n. f.

Correia ou objecto semelhante com que se jungem dois animais um ao outro....


cucharra | n. f.

Colher feita de chifre, madeira ou cortiça....


dízimo | n. m. | adj.

Décima parte....


fixa | n. f.

Parte de uma dobradiça que se embute na madeira....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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