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charruar

garavato | n. m.

Vara com um gancho na extremidade para colher fruta....


relha | n. f.

Ferro do arado ou da charrua que abre os sulcos da terra....


sola | n. f.

Couro curtido do boi para calçado, etc....


labego | n. m.

Charrua que lavra profundamente, puxada por mais de uma junta de bois....


apego | n. m.

Apegamento....


apeiro | n. m.

Correia que prende a canga ao cabeçalho do carro, arado ou charrua....


chumaceira | n. f.

Peça metálica de vão circular em que gira um eixo ou veio, destinada a reduzir o atrito....


entralhe | n. m.

Acto de prender o boi bravo entre o manso e a charrua....


estrovo | n. m.

Espécie de anel de corda que prende o remo ao tolete....


forcaz | n. m.

Peça de charrua, aberta adiante em forma de forca e na qual entra uma cavilha chamada rebate....


lavego | n. m.

Charrua que lavra profundamente, puxada por mais de uma junta de bois....


charrua | n. 2 g. | adj. 2 g.

Indivíduo pertencente aos charruas, povo indígena do Rio Grande do Sul e do Uruguai....


apo | n. m. | adj.

Nome de uma pequena constelação meridional também chamada ave-do-paraíso....


aravela | n. f.

Cada uma das duas peças com que se dirige a charrua....


amontoador | adj. n. m.

Que ou aquele que amontoa....


mototractor | n. m.

Veículo de duas rodas que possui um motor potente, cujas rodas aderem fortemente ao terreno e que pode servir para arrastar ou acoplar charruas, instrumentos agrícolas ou reboques....


atralhoar | v. tr.

Pôr à charrua (ex.: atralhoar os touros castrados)....


embarbascar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Deitar barbasco (ao peixe) para o entontecer....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.


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