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cernirias

durame | n. m.

Parte interior e mais dura do tronco das árvores....


quid | n. m.

Parte mais importante, mais central ou mais difícil de algo....


alburno | n. m.

Camada mais exterior e mais clara do lenho das árvores que anualmente forma um círculo novo em volta do cerne; parte mais interna da casca da árvore....


busílis | n. m. 2 núm.

Parte mais importante, mais central ou mais difícil de algo....


cerneira | n. f.

O que fica do ramo seco que perdeu a casca e o alburno....


coração | n. m.

Órgão musculoso, centro do sistema de circulação do sangue....


cerne | n. m.

Parte interior e mais dura do tronco das árvores....


cernar | v. tr.

Descobrir o cerne de....


cernir | v. tr. | v. intr.

Peneirar....


vivo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo)....


miolo | n. m.

Parte interna do pão (ex.: deixou a côdea e comeu o miolo)....


coronilha | n. f.

Arbusto com flores expostas em coroa....




Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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