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ceninha

cénico | adj.

Relativo ao teatro ou à cena....


ruralista | adj. 2 g.

Diz-se do artista que, em suas obras, prefere representar cenas rurais....


Numa peça de teatro, intervenção de um ente sobrenatural que, por meio de um maquinismo, baixa sobre a cena....


exeunt | interj.

Palavra que se emprega às vezes nas peças de teatro para indicar que várias personagens saem de cena....


exit | interj.

Palavra que se emprega às vezes nas peças de teatro para indicar que uma personagem sai de cena....


horripilante | adj. 2 g.

Que causa arrepio ou horripilação; que horripila (ex.: frio horripilante)....


encenação | n. f.

Disposição de quanto é necessário para pôr em cena uma peça....


ruralismo | n. m.

Emprego de cenas rurais em obras de arte....


sitcom | n. f.

Estilo de comédias produzidas em série para a televisão e que apresentam cenas da vida quotidiana....


voyeurismo | n. m.

Patologia que consiste na obtenção de prazer sexual pela observação dissimulada de cenas de cariz íntimo ou erótico....


claquete | n. f.

Pequeno painel de duas placas, com as referências de cada cena filmada, para facilitar a montagem posterior....


dublê | n. 2 g. | n. m.

Pessoa que é muito parecida com outra fisicamente....


adereço | n. m. | n. m. pl.

Objecto de que se faz uso sem ser de necessidade....


estação | n. f.

Estada, paragem de duração variável que se faz num lugar....


hiposcénio | n. m.

Parede que sustentava a cena, nos antigos teatros gregos....


ícone | n. m.

Imagem que representa uma personagem ou cena sagrada, geralmente de Cristo, da Virgem, dos Santos, na Igreja de rito cristão oriental....


marinha | n. f.

Litoral, beira-mar....


proscénio | n. m.

Frente do palco, junto à ribalta....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber qual a forma correcta: 1) deve realçar-se que o tema... ou 2) deve-se realçar que o tema...
Para resposta à dúvida colocada, por favor consulte outra dúvida respondida sobre o mesmo assunto em posição dos clíticos em locuções verbais. Nos exemplos referidos, o verbo dever forma com o verbo realçar uma locução verbal e tem um comportamento que se aproxima do de um verbo auxiliar. Por este motivo, o clítico se poderá ser colocado depois do verbo principal (ex.: deve realçar-se), do qual depende semanticamente, ou a seguir ao verbo auxiliar (ex.: deve-se realçar). É de realçar que a posição mais consensual (e aconselhada por vários gramáticos) é a primeira, isto é, depois do verbo principal.

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