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catará

barrachel | n. m.

Oficial militar, não combatente, que andava à cata dos desertores....


catarense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao Catar, país asiático da Península Arábica....


catari | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao Catar, país da Península Arábica....


catariano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Catar, país asiático da Península Arábica....


cardo | n. m. | adj.

Planta espinhosa asterácea....


gatária | n. f.

Planta herbácea da família das labiadas (Nepeta cataria), aromática e medicinal, que atrai os felinos....


catota | n. f.

Muco seco aderente às fossas nasais (ex.: catar catota)....


círio | n. m.

Vela grossa de cera....


cata | n. f.

Acto ou efeito de catar....


catação | n. f.

Acto ou efeito de catar....


catagem | n. f.

Acto ou efeito de catar (ex.: a catagem tem uma função social entre os símios)....


trimarã | n. m.

Embarcação leve, movida a vela, assente em três cascos independentes....


cactácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das cactáceas....


catão | n. m.

Homem muito severo ou rígido....


catassol | n. m.

Cor que muda gradualmente ou parece mudar gradualmente segundo a projecção de luz....


cate | n. m.

Peso oriental correspondente a cerca de 600 gramas....


cato | n. m.

Extracto do lenho de uma árvore indiana....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra perfuctório pode ser flexionada como? Perfunctoriedade, perfunctoricismo ou perfunctorabilidade? Ou seja, existe como flexioná-la?
A forma correcta é perfunctório, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esse adjectivo flexiona em género (perfunctório, perfunctória) e número (perfunctórios, perfunctórias). As formas perfunctoriedade, perfunctoricismo e perfunctorabilidade que refere não são flexões de perfunctório, mas sim possíveis derivações nominais. Dessas, nenhuma se encontra registada nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados e apenas a primeira, perfunctoriedade, tem ocorrências em motores de pesquisa da Internet. Ainda que essa palavra não se encontre averbada, a sua utilização é possível, uma vez que se apresenta correctamente formada, resultando da aposição do sufixo -edade ao adjectivo perfunctório, a par do que acontece na derivação obrigatório > obrigatoriedade. Este sufixo surge geralmente na formação de substantivos a partir de adjectivos, exprimindo a noção de "qualidade, característica”, pelo que perfunctoriedade pode significar “qualidade do que é perfunctório”.

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