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catódico

x | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Diz-se dos raios que procedem de um ponto ferido pelo feixe catódico e se propagam em linha recta e atravessam sem serem desviados os corpos interpostos no trajecto....


ecrã | n. m.

Superfície fluorescente sobre a qual se forma a imagem nos tubos catódicos (televisão, informática, etc.)....


anticátodo | n. m.

Placa metálica que, num tubo electrónico, recebe os raios catódicos e emite os raios X....


cinescópio | n. m.

Tubo de raios catódicos em que se forma a imagem nos aparelhos receptores de televisão....


raio | n. m.

Nome dado às radiações invisíveis que aparecem no tubo de Crookes, quando nele se produzem os raios catódicos....


tomografia | n. f.

Técnica não invasiva de diagnóstico que, mediante o uso de equipamento de raios X, permite obter imagens dos órgãos internos e tecidos do organismo (sigla: TAC). [A fonte de raios X desloca-se à volta do corpo e a quantidade de radiação recebida pelos tecidos é transmitida ao computador que calcula as suas densidades radiológicas e reconstitui a sua imagem num ecrã catódico. Obtém-se assim a imagem de um corte de corpo, podendo ser fornecida uma vista de conjunto, graças a uma série de cortes. A exploração do crânio e do cérebro constituiu a primeira e mais importante aplicação da TAC, permitindo, para um mesmo corte, obter uma imagem óssea ou uma imagem puramente encefálica.]...


catódico | adj.

Relativo a cátodo ou a catódio....


tela | n. f.

Superfície fluorescente sobre a qual se forma a imagem nos tubos catódicos (televisão, informática, etc.)....


olho | n. m. | n. m. pl.

Tubo catódico utilizado nos receptores de radiodifusão para indicar a sintonização....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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