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cartucho

convoluto | adj.

Enrolado várias vezes sobre si em forma de cartucho....


Que está metido em cartucho ou tem a forma de cartucho....


calcador | adj. | n. m.

Taco para calcar a pólvora nos cartuchos, etc....


ejecção | n. f.

Expulsão automática do cartucho, após o tiro....


risografia | n. f.

Processo de impressão através de uma máquina que usa um estêncil interno e na qual são inseridos cartuchos de tinta de diferentes cores....


cartapé | n. m.

Cartucho que envolve a estriga posta na roca....


cartuchame | n. m.

Provisão de cartuchos para armas de fogo....


cartucheiro | n. m.

O que faz cartuchos para armas de fogo....


cartucho | n. m. | adj.

Pequeno invólucro usado para acondicionar (ex.: cartuchos de insulina)....


cartão | n. m.

Vinheta em forma de cartucho, exibindo uma legenda....


festim | n. m.

Cartucho que provoca ruído, mas não tem projéctil (ex.: bala de festim, tiro de festim)....


Desenvolvimento de órgãos vegetais que se manifestam em forma de cartucho....


tinteiro | n. m.

Recipiente em que se deita a tinta de escrever....


canana | n. f.

Bolsa para transportar os cartuchos, usada geralmente a tiracolo....


ejector | n. m.

Peça que serve para extrair do cano das armas de fogo os cartuchos vazios....


mijarete | n. m.

Cartucho de pólvora que arde esguichando....


banda | n. f.

Dispositivo de reunião de cartuchos usado na alimentação das armas automáticas de grande rendimento....


espata | n. f.

Bráctea mais ou menos desenvolvida enrolada como um cartucho e que envolve a inflorescência chamada espadice....


Caixa cilíndrica de sola para dois ou três cartuchos de peças de artilharia....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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