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saquinho

A forma saquinhopode ser [derivação masculino singular de sacosaco] ou [nome masculino].

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saquinhosaquinho
( sa·qui·nho

sa·qui·nho

)


nome masculino

1. Saco pequeno.

2. Pequena almofada com substâncias ou plantas aromáticas.

3. [Antigo] [Antigo] Cartucho de pólvora com que se carregavam as peças.

etimologiaOrigem etimológica:saco + -inho.

sacosaco
( sa·co

sa·co

)


nome masculino

1. Receptáculo flexível, geralmente mais comprido que largo, aberto por cima e cosido ou colado por baixo e dos lados (ex.: colocou as laranjas num saco de papel; saco de asas; saco transparente).

2. Conteúdo desse receptáculo.

3. Bolsa de levar na mão ou a tiracolo.

4. Fole ou tufo feito por uma peça de vestuário.

5. Objecto ou estrutura com forma de saco.

6. [Anatomia] [Anatomia] Bolsa anatómica (ex.: saco escrotal; saco herniário).

7. [Ornitologia] [Ornitologia] Género de pássaros conirrostros.

8. [Botânica] [Botânica] Cavidade, bolsa.

9. [Pesca] [Pesca] Rede de forma cónica que, nos aparelhos de arrastar e nos de cerco, serve para recolher a pescaria.

10. Parte mais interior de uma enseada.

11. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa gorda e desajeitada.

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Coisa aborrecida (ex.: achei o filme um saco; que saco que tá isso aqui). = CHATICE, MAÇADA

13. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Paciência (ex.: não sei como você ainda tem saco para isso).

14. [Antigo] [Antigo] Saque.

15. [Antigo] [Antigo] Hábito fúnebre ou de penitência.


cagar de saco

[Portugal: Madeira, Informal] [Portugal: Madeira, Informal] Dar-se ares de entendido ou de importante sem o ser de verdade.

cair em saco roto

[Informal] [Informal] Ser ignorado ou desaproveitado (ex.: tudo o que te digo cai em saco roto).

despejar o saco

[Informal] [Informal] Desabafar.

encher o saco

Acumular dinheiro ou lucros.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer perder ou perder a paciência (ex.: chega, enchi o saco dessa conversa; pare de encher o saco do menino). = CHATEAR, INCOMODAR, IMPORTUNAR

puxar o saco

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Elogiar de modo servil. = BAJULAR

saco azul

[Portugal] [Portugal] Conjunto de valores, geralmente de dinheiro público, proveniente de receitas eventuais e reservado para despesas não orçamentadas.

[Portugal] [Portugal] Conjunto de valores que não entra nos registos contabilísticos legais e é usado para fins ilícitos ou para fuga ao fisco. (Equivalente no português do Brasil: caixa dois.)

saco de gatos

[Informal] [Informal] Grande desorganização ou confusão (ex.: a oposição está um saco de gatos).

Conjunto de coisas ou pessoas muito diferentes ou que têm pouco em comum (ex.: este grupo é um saco de gatos).

saco vitelino

[Biologia] [Biologia]  Espécie de bolsa cheia de gema que os ovíparos trazem ao nascer.

torrar o saco

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer perder ou perder a paciência; encher o saco.

etimologiaOrigem etimológica:latim saccus, -us, saco para filtrar, alforge.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:sacaria.
saquinhosaquinho

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Solicito a sua correção para o seguinte: "Prezados Senhores, Encaminhamo-lhes para publicação no Diário Oficial, o Edital [...]" ou "Encaminhamos-lhes para publicação [...]"?
Com o pronome lhe a forma verbal não deve sofrer alterações: encaminhamos-lhes. Se, porém, fosse o pronome o ou a, a forma verbal sofreria alteração e também o pronome (ex.: encaminhamos o documento --> encaminhamo-lo).