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capricho

esquipação | n. f.

Coisa esquisita; extravagância, capricho....


timbre | n. m.

Honra, gala, capricho....


caprichismo | n. m.

Qualidade do que é caprichoso ou do que age por capricho....


bigorna | n. f.

Estar sujeito aos caprichos e injustiças de outrem....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


vertigem | n. f.

Capricho, fantasia, desejo irresistível....


galizia | n. f.

Exigência inoportuna ou descabida....


cena | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade....


veleidade | n. f.

Vontade hesitante, repentina ou passageira....


antojo | n. m.

Apetite, desejo; capricho....


fita | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade (ex.: deixem-se de fitas!)....


Que se rege apenas pela sua vontade ou pelos seus caprichos....


caprichar | v. intr.

Ter capricho, timbrar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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