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canina

cabinado | adj.

Que tem cabina (ex.: barco cabinado, lancha cabinada)....


laniar | adj. 2 g.

Diz-se de cada um dos dentes situados entre os incisivos e os molares, com função de rasgar os alimentos (ex.: os dentes laniares tinham cáries)....


pitecóide | adj. 2 g.

Relativo ou semelhante a macaco (ex.: canino pitecóide; formas pitecóides)....


canina | n. f.

O mesmo que caninana....


hipopótamo | n. m.

Mamífero anfíbio paquiderme herbívoro, de corpo grande e bojudo, pernas colunares e curtas, pescoço curto e largo, olhos e orelhas pequenos, boca com grande capacidade de abertura e caninos inferiores muito desenvolvidos, pele lisa, espessa e de cor cinzenta, protegida por uma secreção glandular avermelhada, que se encontra nas margens de rios e lagos em África....


caninana | n. f.

Serpente inofensiva do Brasil....


canino | adj. | n. m.

Que está situado entre os incisivos e os molares (ex.: dentes caninos; dentição canina)....


fome | n. f.

O mesmo que fome canina....


incisivo | adj. | adj. n. m.

Que corta....


pré-molar | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou cada um dos dentes situados entre os caninos e os molares....


roedor | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que rói....


diastema | n. m.

Espaço no maxilar superior onde encaixam os caninos inferiores....


morsa | n. f.

Mamífero anfíbio dos mares das regiões árcticas cujo macho tem enormes caninos superiores. (Comprimento de 5 m; peso 1 tonelada; ordem dos pinípedes.)...


navalha | n. f. | n. 2 g.

Espécie de faca cuja lâmina se dobra até ocultar o fio no cabo....


amoladeira | n. f.

Pedra ou utensílio usado para amolar lâminas de instrumentos de corte....



Dúvidas linguísticas



No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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