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cabeceira

-eira | suf.

Indica relação com algo (ex.: cabeceira; traseira)....


Cada um dos compartimentos para evaporação da água, nas salinas, entre os talhos e os caldeiros....


pezeira | n. f.

Lado da cama correspondente à zona onde habitualmente ficam os pés, por oposição à cabeceira....


esteira | n. f. | n. m.

Vaqueiro que na condução do gado, segue atrás do cabeceira....


cabeceirense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Cabeceiras de Basto, no distrito da Guarda....


cabeceirense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente a Cabeceiras, no estado brasileiro de Goiás....


testeira | n. f.

Cada uma das cabeceiras da serra onde se encaixa o alfeizar e se prende a folha e o cairo....


testo | n. m. | n. m. pl.

Cada uma das cabeceira da serra onde se prende a folha....


bidé | n. m.

Mesa-de-cabeceira....


nicho | n. m.

Divisão de estante, armário ou outro móvel (ex.: cabeceira de cama com nichos laterais)....


cabeceira | n. f.

Lado da cama correspondente à zona onde habitualmente fica a cabeça, por oposição aos pés da cama....


guapira | n. f.

Cabeceira do vale....


testeiro | adj. | n. m.

Que fica em frente....


febricitante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem febre; que ou quem está febril (ex.: doente febricitante; esteve à cabeceira do febricitante)....


bloco | n. m.

Conjunto de folhas de papel destinadas à escrita e unidas numa das extremidades por canhoto agrafado ou pregado, cabeceira colada ou por sistema de espiral de arame ou plástico....


livro | n. m.

Conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas....


bispoteira | n. f.

Mesa-de-cabeceira onde se guarda o bispote ou penico....


peniqueira | n. f.

Mesa-de-cabeceira onde se guarda o penico....


almáfega | n. f.

Burel ou tecido de lã grosseira, de cor branca, geralmente usado durante o luto....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.


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