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bugigangas

mogiganga | n. f. | n. f. pl.

Dança burlesca....


brinco | n. m. | n. m. pl.

Acção de brincar....


mixaria | n. f.

Coisa sem valor ou importância....


brinquinho | n. m. | n. m. pl.

Pequeno brinco....


bugiaria | n. f.

Modos de bugio ou de macaco....


traquitana | n. f.

Carruagem de quatro rodas, para duas pessoas, com cortinas de couro por diante (ex.: rodou a traquitana e saiu do terreiro aos solavancos)....


tranquitana | n. f.

Carruagem de quatro rodas, para duas pessoas, com cortinas de couro por diante....


avelório | n. m.

Canutilho ou conta de vidro para ornato de vestidos e outros objectos....


missanga | n. f.

Conta miudinha e redonda, de louça ou massa de vidro....


bugiganga | n. f.

Objecto de pouco valor, geralmente de pequena dimensão....


Objecto de pouco valor, geralmente de pequena dimensão, como brinquedos de criança....


bonecrice | n. f.

Bugiganga, ninharia, coisa vistosa, mas inútil....


chinesice | n. f.

Acto, dito, maneira ou costume próprio de chinês....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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