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braga

falsa-braga | n. f.

Espécie de muro entre a muralha e o fosso....


braga | n. f. | n. f. pl.

Argola de ferro que prendia a grilheta à perna do forçado....


braguilha | n. f.

Parte onde estão as casas e os botões ou o fecho de calças, calções, ceroulas ou bragas....


braguinha | n. f. ou m.

Espécie de viola pequena de quatro cordas, semelhante ao cavaquinho....


fidalguinho | n. m.

Biscoito seco, cuja forma se assemelha a um par de pernas cruzadas, típico de Braga....


manaia | n. f.

Bragas; calças curtas e largas de varinos e com que estes se vestem para os serviços na ria de Aveiro....


braguista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao Sporting Clube de Braga....


moletinho | n. m.

Pão doce, alto e fofo, geralmente pincelado com gema de ovo e salpicado com açúcar, típico de Braga (ex.: moletinho torrado com manteiga)....


amarense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao concelho português de Amares, no distrito de Braga....


arsenalista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao Sporting Clube de Braga....


esposendense | adj. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente cidade portuguesa de Esposende, no distrito de Braga....


guerreiro | adj. | n. m. | adj. n. m. | n. m. pl.

Equipa do Sporting Clube de Braga....


viola | n. f.

Viola tradicional, típica da Madeira, dos Açores, da região de Braga e de algumas regiões do Brasil, com forma de 8, cerca de 87 centímetros de comprimento e com cinco ordens de cordas duplas ou triplas....


terra-bourense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila e ao concelho português de Terras de Bouro, no distrito de Braga....


celoricense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila de Celorico de Basto, no distrito de Braga....


bracarense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade portuguesa de Braga, no distrito com o mesmo nome....


brácaro | adj. | n. m.

Relativo à cidade portuguesa de Braga, no distrito com o mesmo nome....


braguês | adj. | n. m.

Relativo à cidade portuguesa de Braga, no distrito com o mesmo nome....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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