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bombeie

perfusão | n. f.

Introdução lenta e contínua de um líquido, geralmente uma substância medicamentosa ou sangue, num organismo ou órgão (ex.: perfusão cerebral; perfusão intravenosa; perfusão rectal; perfusão subcutânea)....


bombeação | n. f.

Acto de bombear ou reprovar em exames....


artesianismo | n. m.

Propriedade das águas subterrâneas que jorram à superfície através de um furo perpendicular ao solo, sem ser preciso bombeá-las, por estarem a pressão mais alta que a da atmosfera....


artesiano | adj. | adj. n. m.

Que é furado no solo por meio de broca, jorrando a água à superfície sem ser preciso bombeá-la (ex.: poço artesiano)....


bombeador | n. m.

Aquele que bombeia ou espiona o campo inimigo....


bombear | v. tr.

Dar forma bojuda a....


zonchar | v. intr.

Bombear, quando se trata de bombas de mão movidas com zoncho....


bombar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Usar uma bomba para encher com um fluido ou para elevar ou movimentar um fluido (ex.: bombar água; bombar ar)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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