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íntima

Será que queria dizer intima?

A forma íntimaé [feminino singular de íntimoíntimo].

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íntimoíntimo
( ín·ti·mo

ín·ti·mo

)


adjectivoadjetivo

1. Que está muito dentro; muito interno. = INTRÍNSECO, PROFUNDOLIGEIRO, SUPERFICIAL, VAGO

2. Que existe no ânimo ou no coração. = ENTRANHÁVEL, IMO, PROFUNDOSUPERFICIAL

3. Muito cordial, tranquilo ou aconchegante. = ACOLHEDORFRIO, NEUTRO

4. Que goza de intimidade.ESTRANHO

5. Que está muito próximo de ou tem relações estreitas com. = FAMILIARESTRANHO

6. Que diz respeito à própria pessoa ou é confidencial. = PARTICULAR, PESSOAL, PRIVADOALHEIO, PÚBLICO

7. Que envolve contactos sensuais ou sexuais.

8. Relativo a zona genital.

9. [Vestuário] [Vestuário] Que é usado normalmente sob outra peça de roupa (ex.: roupas íntimas). = INTERIOR


nome masculino

10. A parte mais interna. = ÂMAGO, IMOEXTERIOR, APARÊNCIA

11. Pessoa de intimidade. = AMIGODESCONHECIDO, ESTRANHO

etimologiaOrigem etimológica:latim intimus, -a, -um.

íntimaíntima

Auxiliares de tradução

Traduzir "íntima" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.