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boleei

boleado | adj.

Que tem superfície arredondada ou torneada....


boleeiro | n. m.

Cocheiro que monta a besta de sela nas seges de boleia....


boleio | n. m.

Acto de bolear....


joga | n. f.

Pedra redonda e lisa, boleada pelas correntes dos rios....


bigu | n. m.

Viagem clandestina ou gratuita numa viatura (ex.: pegar bigu)....


caroneiro | n. m.

Pessoa que viaja à boleia....


caronista | n. 2 g.

Pessoa que viaja à boleia....


carona | n. f. | n. 2 g.

Cabeça de pião....


boleável | adj. 2 g.

Que se pode bolear....


auto-stop | n. m.

Prática que consiste em fazer parar um automobilista na estrada para lhe pedir lugar gratuitamente na sua viatura....


bolar | v. tr. | v. intr.

Acertar (no alvo) com a bola....


boneca | n. f. | n. f. pl.

Figura de menina que serve de brinquedo a crianças....


bolear | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar forma de bola a....


bolear | v. tr.

Conduzir um veículo a partir da boleia....


arredondar | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr.

Tornar redondo....


boleia | n. f.

Pau fixo na ponta da lança para sujeitar os tirantes do tiro dianteiro....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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