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bigode

farfalhudo | adj.

Que é abundante ou volumoso (ex.: bigode farfalhudo; cauda farfalhuda)....


fernandino | adj.

Diz-se de bigode grande e farto....


bigode | n. m.

Parte da barba que cresce por cima do lábio superior....


bigodaça | n. f.

Bigode grande (ex.: bigodaça farta)....


bigodaço | n. m.

Bigode grande (ex.: bigodaço preto)....


buço | n. m.

O bigode (ao despontar)....


guia | n. f. | n. 2 g. | n. m. | adj. 2 g.

Cabelos extremos do bigode....


bigodudo | adj. n. m.

Que ou o que tem bigode abundante ou comprido (ex.: que foca tão bigoduda; há vários bigodudos na família)....


estuchar | v. tr.

Acabar as cartas (no jogo de bigode)....


mangar | v. tr. e intr.

Fazer troça (ex.: mangaram dele por causa do bigode)....


barba | n. f. | n. f. pl.

Ganhar tudo (ex.: ficou de braços cruzados enquanto o candidato adversário fez barba, cabelo e bigode na assembleia)....


bigodinho | n. m.

Bigode pequeno ou pouco farto....


gaio | adj. | n. m.

Ave passeriforme (Garrulus glandarius) da família dos corvídeos, de penas mosqueadas, com dorso e ventre acastanhado ou avermelhado, asas, cauda e bigode pretos e duas manchas laterais azuis....


gaio-comum | n. m.

Ave passeriforme (Garrulus glandarius) da família dos corvídeos, de penas mosqueadas, com dorso e ventre acastanhado ou avermelhado, asas, cauda e bigode pretos e duas manchas laterais azuis....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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