PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

benevolência

omnibenevolente | adj. 2 g.

Que tem benevolência ou bondade ilimitada....


meiguice | n. f. | n. f. pl.

Palavras afectuosas para atrair a benevolência de alguém....


perdão | n. m. | interj.

Benevolência, indulgência....


bondade | n. f.

Brandura, benevolência....


carinho | n. m.

Demonstração cativante de amor ou benevolência....


humanidade | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos seres humanos (ex.: está a ser julgado por crimes contra a humanidade)....


humano | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que mostra sentimentos de compaixão, benevolência ou solidariedade....


equanimidade | n. f.

Igualdade constante de ânimo ou de temperamento em qualquer conjuntura da vida....


favor | n. m.

Prova de benevolência, de simpatia ou de bondade....


obséquio | n. m.

Acto que demonstra benevolência, simpatia, bondade ou boa educação....


Qualidade do que é benévolo ou benevolente....


graça | n. f. | n. f. pl. | interj.

Benevolência....


paternalismo | n. m.

Benevolência condescendente no exercício da autoridade....


insinuar | v. tr. e pron. | v. tr. e intr. | v. tr. | v. pron.

Penetrar pouco a pouco na intimidade de outrem para fazer-se aceitar ou para captar a simpatia ou a benevolência (ex.: insinuou-se no grupo)....


estado | n. m.

Estado, geralmente temporário, em que se recebe a benevolência ou a simpatia de outrem....


mimaça | n. f.

Excesso de benevolência ou de condescendência no tratamento de alguém, especialmente de criança....


mimo | n. m.

Excesso de benevolência ou de condescendência no tratamento de alguém, especialmente de criança....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


Ver todas