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barrete

barretada | n. f.

Cumprimento que se faz tirando o chapéu ou o barrete....


barreteiro | n. m.

Indivíduo que faz ou vende barretes....


calota | n. f.

Pequeno barrete usado para cobrir o alto da cabeça....


camauro | n. m.

Barrete usado pelos papas, encobrindo-lhes as orelhas....


galero | n. m.

Barrete de peles....


solidéu | n. m.

Pequeno barrete usado por alguns judeus para cobrir o alto da cabeça....


barruço | n. m.

Cobertura flexível para a cabeça, geralmente de malha ou de pano....


bonete | n. m.

Vela pequena que se junta a uma grande....


borla | n. f.

Barrete doutoral....


carapuça | n. f.

Cobertura para a cabeça, geralmente de forma cónica, de lã ou pano....


cofió | n. m.

Barrete análogo ao fez turco, usado pelas tropas indígenas do ex-Ultramar português....


crespina | n. f.

Segunda cavidade do estômago dos animais ruminantes....


monteira | n. f.

Barrete de montanhês....


tigela | n. f.

Recipiente côncavo e sem asas, usado geralmente para líquidos (ex.: tigela de loiça, tigela de plástico)....


ápex | n. m.

O mesmo que ápice....


ramal | n. m.

Borla de fios no alto de um barrete ou coifa....


quipá | n. m. ou f.

Pequeno barrete usado por alguns judeus para cobrir o alto da cabeça....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Em pesquisa no Dicionário Priberam sobre a palavra "transsexualidade" reparei que me é sugerida a forma "transexualidade" e reparei que pode haver sugestão de inclusão de palavra que não conste no dicionário. Venho então sugerir, e questionar sobre o uso correto da palavra, que transsexualidade e seus derivados sejam incluídos neste dicionário. Já encontrei diversas vezes uso de transsexualidade, inclusive no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora (2004), que indica as duas palavras como corretas, seja "transexualidade", seja "transsexualidade". Com efeito, toda a vida tenho ouvido a palavra como /trâns-sèxuál/ e são raras as vezes que oiço /trâncèxuál/. Daí acreditar que a forma correta de se escrever a palavra, ou pelo menos aceitável, é a de a escrever com dois esses. Se eu escrever a palavra com um esse soa-me mal, pois eu não a pronuncio dessa forma. Poderão ajudar-me com esta questão? E será possível a inclusão de "transsexual"?
A palavra transexual (e os seus derivados, como transexualidade, transexualismo, etc.) deverá ser escrita apenas com um , uma vez que em português o esse dobrado () representa o som [s] apenas em contextos intervocálicos (ex.: assar, isso, promessa, russo), e nunca em início de palavra ou depois de consoante. Esta reflexão aplica-se igualmente a outras palavras com o mesmo contexto, formadas com o prefixo trans- e uma palavra começada por (e seus derivados), que dever ser grafadas apenas com um (ex.: transecular, transiberiano, transubstanciar).

Sobre este assunto também se pronuncia Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, p. 75, OBS. 3.ª), uma das obras de referência maiores para a lexicografia portuguesa: "Não podendo haver a consoante dobrada ss, assim como a consoante dobrada rr, senão em posição intervocálica, o s do prefixo trans- é eliminado quando se segue um elemento começado por s: transecular, transiberiano, transubstanciação, transudar". O Acordo Ortográfico de 1990 não altera nada na grafia destas palavras.

Em relação à pronúncia desta palavra (e das outras que se encontram no mesmo contexto), é recomendada a pronúncia tran[s]exual e não tran[ch]exual ou tran[chs]exual, em especial em situações formais ou em que se pretenda uma pronúncia irrepreensível. São estas as recomendações de ortoépia das obras que apresentam transcrição fonética ou indicações de pronúncia. No entanto, ao contrário da ortografia, em que as regras são convenções rígidas, não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, desde que certas relações entre ortografia e fonética sejam respeitadas.