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barquinhas

barcada | n. f.

Carregação de um barco ou barca....


barqueira | n. f.

Mulher que tripula barco ou barca....


barquilha | n. f.

Antigo instrumento com uma tabuinha lançada à água para calcular a velocidade de andamento do navio....


batelão | n. m.

Grande barca para transporte de artilharia ou quaisquer objectos pesados....


lastro | n. m.

Areia, barras de metal ou outro peso que se mete no fundo do porão do navio que não leva bastante ou nenhuma carga....


carretel | n. m.

Rolo, geralmente de madeira, que se põe debaixo de objectos pesados que se querem mover, rodando....


barquense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao concelho português de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo....


faluca | n. f.

Embarcação à vela, com um ou dois mastros inclinados e velas triangulares ou trapezoidais, muito usada na navegação de cabotagem no Norte de África, Mediterrâneo e Médio Oriente....


almadia | n. f.

Embarcação africana, esguia e comprida, geralmente escavada no tronco de uma árvore....


barco | n. m.

Estrutura ou construção destinada a flutuar e deslocar-se sobre a água, geralmente transportando pessoas ou carga (ex.: barco a motor; barco a remos; barco à vela; em finais de 1807, a família real portuguesa fugiu de barco para o Brasil)....


carreteiro | n. m. | adj.

Condutor de carreta ou carro....


pontão | n. m.

Barca chata que, por si ou com outras, forma passagem ou ponte....


falua | n. m.

Embarcação de carga usada no Tejo....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).

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