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balões

defensa | n. f.

Acto ou efeito de defender ou defender-se....


matraz | n. m.

Recipiente globoso ou cónico de virdro transparente, com gargalo estreito e alto, usado em laboratórios....


balona | n. f.

Peça pirotécnica que explode no ar, largando fogos de cor....


bexiga | n. f. | n. f. pl.

Espécie de saco em que se acumula a urina até ser expulsa....


merinaque | n. m.

Armação feita originalmente de crina de cavalo, linho ou algodão, constituída por vários aros e varas flexíveis presos formando uma espécie de gaiola, usada por baixo de saias e vestidos para lhes dar volume....


nacela | n. f.

Moldura côncava na base de uma coluna....


Aparelho utilizado em testes de alcoolemia através da expiração....


balão | n. m.

Embarcação asiática de dois mastros (ex.: o capitão mandou alguns balões subirem a costa)....


balanco | n. m.

Embarcação asiática de dois mastros....


erlenmeyer | n. m.

Recipiente cónico transparente, de vidro ou de plástico, com base achatada e gargalo estreito e alto, usado em laboratórios....


kitasato | n. m.

Recipiente cónico transparente, de vidro grosso, com base achatada e gargalo estreito e alto e uma abertura lateral, usado em filtrações laboratoriais a vácuo....


frasco | n. m.

Vaso de vidro, geralmente de gargalo curto....


hélio | n. m.

Elemento químico simples, gasoso (símbolo: He), de número atómico 2, de massa atómica 4,0026, de densidade 0,138, descoberto na atmosfera solar, e que existe em pequena quantidade no ar. (É um gás muito leve e inflamável, utilizado para o enchimento dos balões.)...


veneziano | adj. | n. m.

Relativo a Veneza....


nacele | n. f.

Parte de um dirigível ou de um balão para transporte dos tripulantes e passageiros e para alojar os motores....


abaloar | v. tr.

Fazer semelhante a balão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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