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auditório

palestra | n. f.

Apresentação oral formal, perante um auditório, de uma comunicação sobre um tema considerado importante ou pertinente....


acroase | n. f.

Impossibilidade de compreensão sem explicações....


rapto | n. m. | adj.

Arrebatamento com que o orador empolga o auditório....


auditório | n. m. | adj.

Conjunto de ouvintes....


circunstante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m. pl.

Auditório....


prelecção | n. f.

Exposição de uma matéria perante um auditório....


premunição | n. f.

Figura pela qual se prepara o auditório para uma ideia nova....


ouvinte | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem ouve ou faz parte de um auditório (ex.: público ouvinte; convidamos os nossos ouvintes a participarem no debate)....


cativado | adj.

Que dirigiu a algo ou alguém a atenção, o interesse, a estima ou o amor (ex.: auditório cativado; no início, não me senti muito cativada pelo livro)....


hipnotizar | v. tr. | v. pron.

Cativar a atenção de uma pessoa ou de um auditório....


sublinhar | v. tr.

Acentuar certas palavras do discurso de modo que nelas se fixe a atenção do auditório....


assistente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Que ou o que dá assistência....


encher | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar ou ficar cheio (ex.: os estudantes enchem o auditório; o balde pequeno enche num instante; a sala não se encheu)....


esgotar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. tr.

Fazer vender ou ser vendido até ao último item; distribuir ou ser distribuído até não haver mais (ex.: os impressos esgotaram(-se); o grupo esgotou o auditório)....


ênfase | n. f.

Tom vigoroso com que se acentua a parte do discurso que deve impressionar o auditório....


público | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao povo, à população....


concional | adj. 2 g.

Relativo a assembleia pública, auditório popular....


consoante | adj. 2 g. | n. f. | prep.

Indica conformidade ou concordância com algo ou alguém (ex.: ela muda a voz consoante o auditório)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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