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atrele

chavelha | n. f.

Pau curto enfiado no cabeçalho do carro....


Aparelho que interrompe automaticamente a corrente quando se dá uma variação anormal da intensidade ou da tensão e que a restabelece quando esta normaliza....


lança | n. f. | n. 2 g.

Arma ofensiva formada por uma haste que tem na extremidade um ferro pontiagudo....


caravana | n. f.

Elevado número de pessoas que se reúnem para, com maior segurança, viajar por sítios desertos ou perigosos....


prítica | n. f.

Peça longa a que se atrelam os animais que puxam o carro....


reboque | n. m.

Acção de rebocar....


rulote | n. f.

Reboque que se atrela a veículos automóveis, dotado de equipamento e de espaço próprios para alojamento. (Equivalente no português do Brasil: trailer.)...


atrelado | adj. | n. m.

Que se atrelou....


atrelagem | n. f.

Acção ou maneira de atrelar um animal ou um grupo de animais....


tandem | n. m. | adj. 2 g.

Velocípede com dois ou mais selins e outros tantos pares de pedais para ser montado e movido por duas ou mais pessoas....


fueiro | n. m.

Cada um dos paus que se erguem nos lados do leito do carro de bois ou de atrelado....


timão | n. m.

Peça comprida na extremidade dianteira do carro ou do arado, a que se atrelam os animais que o puxam....


cabeçalha | n. m.

Peça comprida na extremidade dianteira do carro ou do arado, a que se atrelam os animais que o puxam....


cabeçalho | n. m.

Título de um jornal ou de outro periódico, que normalmente é acompanhado de informações como a data, o número de edição ou a periodicidade....


ladranho | n. m.

Tábua que se coloca de lado no carro de bois ou em atrelado, para suster a carga mais pequena (ex.: carga segurada por ladranhos e estadulhos)....


acolherar | v. tr. | v. tr. e pron.

Ajoujar ou atrelar, por meio de colhera (ex.: acolherar cavalos)....


atralhoar | v. tr.

Pôr à charrua (ex.: atralhoar os touros castrados)....


atrelar | v. tr. | v. pron.

Prender com trela (ex.: atrelar o cão)....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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